SATCLUBE

Como receber as transmissões da Banda C e da Banda KU no Brasil e Américas
Marcos Benni  23.03.2021, 22:17:24

As transmissões via satélite, no enlace de descida, são realizadas em frequências que variam de 1 a 110 GHz. Nesse espectro de freqências, existem subdivisões de bandas como a L, S, C, X, Ku, K, Ka V e W. A banda C não extendida opera nas representa a faixa de 3.7-4.2 GHz e a Banda Ku alta, usada nas transmissões das Américas via de regra, opera na faixa de 11.7-12.750 GHz.
 
Para receber os sinais da Banda C, utiliza-se uma antena de diâmetro acima de 1.80 metros, que pode ser de superfície fechada ou aberta (tela expandida de alumínio). Além desse tipo de antena, o LNBF também é específico para Banda C, podendo ser monoponto ou multiponto. Finalmente, é necessário um receptor analógico, para o C2, ou um receptor digital DVB-S/S2, para os demais satélites.
 
Para receber os sinais da Banda Ku, utiliza-se uma antena de diâmetros entre 45 cm e 1.5 metros, normalmente de superfície fechada. Além desse tipo de antena, o LNBF também é específico para Banda C, devendo ser universal, para assegurar-se de que capta transpônders, não só da banda alta, mas também da banda baixa. Como na Banda C, é necessário um receptor, porém digital DVB-S/S2, por não existirem  mais transmissões analógicas.
 
As antenas acima são fixas. Mas elas podem ser montadas em cabeçotes especiais, para torná-las móveis e poderem ser alinhadas,  por comando de um tracker ou do receptor, com satélites que sejam visíveis a partir do local da sua instalação.
 
Postas a diferenças acima, todo  o material técnico disponibilizado neste site aplica-se à recepção nas duas bandas de frequência e pode ser consultado por técnicos, para dirimirem suas eventuais dúvidas.
 
O PORTAL BSD divulga de forma especial os satélites e suas transmissões em Banda C e Banda Ku.



AVISO IMPORTANTE

Este site tem o objetivo de servir a estudantes, sathobistas e profissionais instaladores de antenas parabólicas espalhados por todo o território brasileiro e sul-americano, transmitindo-lhes conhecimentos técnicos que os capacitem a alinhar suas antenas com os satélites que transmitem sinais na condição free-to-air (FTA). Mesmo os profissionais que atendem a operadoras de serviços DTH têm neste site uma base de informações para fazê-los capazes de instalarem suas antenas. Toda tentativa de busca de recepção não lícita ou não autorizada de canais encriptados, não FTA, não tem como base ensinamentos deste site.